20.08 – Giovanildo Alves Ferreira, 25 anos, conhecido como Nil, que morreu após ser baleado pela polícia Militar de Balneário Camboriú, não seria a vítima do roubo do celular. O relatório da PM afirma que a vítima do roubo foi uma mulher.
O comando instaurou um Inquérito Policial Militar para apurar a morte de Nil Ferreira, na noite de quinta-feira, na rua Corupá, no bairro dos Municípios. Segundo amigos de Nil, ele teria sido assaltado e teve o celular roubado. Ele pegou a arma para ir atrás do criminoso, mas teria sido confundido com um assaltante e foi morto pela PM.
Só que essa versão é bem diferente da apresentada pela PM. Segundo a versão oficial, a jovem A.D.L. acionou a PM após ter sido assaltada e ter o celular roubado perto da marginal da BR 101 com a rua 2950.
Com a característica dos assaltantes, a PM iniciou as rondas. Na rua Corupá, a guarnição viu dois homens, um deles com as características semelhantes às repassadas pela vítima. Com a aproximação da PM, os homens tentaram fugiram pra lados opostos.
D.A.S. foi rendido antes que conseguisse sair de frente da quitinete. Já Nil, segundo a PM, entrou no imóvel e não acatou as ordens de colocar a mão na cabeça.
Os PMs tentaram imobilizar Nil, mas ele teria levado a mão à cintura pra sacar o revólver calibre 38. Um soldado da PM sacou a arma e disparou duas vezes contra Nil. O Samu foi chamado, mas já encontrou o rapaz morto.
Na casa onde ocorreu a morte morava D.. A arma que estava com Nil foi apreendida e entregue à perícia do IGP, segundo a PM. O revólver não seria registrado. A polícia ainda diz que Nil tinha um coldre na cintura.
A PM informou que tem testemunhas e imagens de câmeras de monitoramento mostrando que Nil e D. estavam juntos e tentaram fugir ao ver os PMs.
Ainda segundo a PM, a vítima A. não reconheceu nenhum dos envolvidos como os autores do assalto.
Fonte: Diarinho
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