08.12 – A Secretaria de Saúde de Santa Catarina não tem planos próprios para aplicar a vacina contra a Covid-19 na população. O governo catarinense afirmou, ontem (7), que planeja seguir o cronograma estabelecido pelo governo federal. No momento, a pasta prepara a logística, mapeia os locais de vacinação e estuda como irá refrigerar os imunizantes.
Signatária do Plano Nacional de Imunização (PNI), Santa Catarina aguarda o Ministério da Saúde definir quais vacinas serão disponibilizadas para a população. Essa escolha depende também da chancela da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e prioridades para imunização no Brasil.
Enquanto isso, outras regiões do país e do mundo avançam na busca pela vacina. No Reino Unido, moradores começaram a receber doses nesta terça-feira (8). Já no Brasil, São Paulo e Espírito Santo, por exemplo, apresentaram planos próprios de vacinação e vacinação deve começar dia 25 de janeiro.
Ontem, o governo federal informou que deve assinar nesta semana o memorando de intenção para a compra de 70 milhões de doses da vacina produzida pela Pfizer e pela Biontech contra a Covid-19. Segundo a nota, as negociações “avançam” e o imunizante deve ser fornecido em 2021. A data e distribuição por estados, contudo, não foram especificadas.
Até então, o governo federal havia anunciado somente uma parceria para pesquisa e produção nacional da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, do Reino Unido, e a farmacêutica AstraZeneca.
Fecam negocia direto com São Paulo
A Federação Catarinense dos Municípios (Fecam) já iniciou uma discussão para que as prefeituras negociem a compra da Coronavac diretamente com São Paulo e o Instituto Butantan.
A Coronavac será produzida no Brasil Butantan, em São Paulo, por meio de uma parceria com o laboratório chinês Sinovac Biotech. A vacina está na última fase de testes e aguarda os resultados sobre eficácia, e após isso deverá passar por análise da Anvisa para ser liberada no Brasil.
Na quinta-feira (10), uma comitiva com a diretoria da federação vai até a capital do estado paulista para assinar o protocolo de intenções com o Butantan. O movimento permitirá que, após a aprovação da Coronavac, municípios catarinenses possam comprar doses da vacina independentemente do governo do Estado.
De acordo com a previsão do governo de São Paulo, o primeiro grupo a receber a vacina contra o coronavírus engloba profissionais de saúde, indígenas e quilombolas de todo o estado. Nove milhões de pessoas serão vacinadas na primeira fase.
Fonte: G1/SC
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