17.09 - O candidato a vereador em Blumenau, Dirlei Paiz (PL) foi preso novamente nesta segunda-feira (16). O mandado de prisão preventiva foi expedido pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Morais, com data em 29 de agosto, conforme consta no Banco Nacional de Mandados de Prisão.
O candidato foi preso em agosto de 2023 na operação Lesa Pátria, que investiga quem participou, financiou e incentivou os atos de 8 de janeiro. Ele ficou três meses presos preventivamente.
Antes da prisão, Dirlei Paiz era responsável pela Igreja Assembleia de Deus Missões, localizada na Rua Pastor Oswaldo Hesse, no bairro Ribeirão Fresco. Ele também ocupava o cargo comissionado de Coordenador Político na Câmara de Vereadores de Blumenau.
Em dezembro, ele foi liberado do presídio regional de Blumenau sob uso de tornozeleira eletrônica e restrição do uso de redes sociais. Ao se candidatar ao cargo de vereador, Dirlei voltou a aparecer em publicações vinculadas às redes sociais de familiares.
O advogado Jairo Santos, responsável pela defesa do candidato a vereador, confirmou que Dirlei foi preso por volta das 17h, perto de casa, no bairro Garcia, pela Polícia Federal.
Jairo informou que tem audiência de custódia marcada para às 18h, com o STF, que será realizada direto do presídio de Blumenau, para onde o candidato foi encaminhado.
O Diretório do PT em Santa Catarina encaminhou à ação ao STF, no início de agosto, apontando diversas publicações de pré-campanha realizadas nas redes sociais de um familiar de Dirlei Paiz, alegando que ele descumpriu as medidas cautelares impostas pela Suprema Corte.
Intimada a prestar esclarecimentos, a defesa do candidato alegou que as publicações não foram realizadas por ele, o qual inclusive teria sido hackeado.
O advogado Jairo Santos informou que a prisão preventiva não interfere na candidatura de Dirlei Paiz, que segue na disputa ao cargo de vereador em Blumenau.
Segundo informações de Jairo, é preciso haver uma condenação administrativa ou judicial para o candidato ser retirado das disputas eleitorais. Sendo assim, ele pode concorrer mesmo preso no presídio.
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