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Justiça Júri Popular

Assassinato brutal de menina de 12 anos vai a julgamento após uma década em Penha

Júlia Luany Aymone Alves, de 12 anos, levou uma série de facadas, em fevereiro de 2015, em uma residência na praia do Poá, em Penha. A mãe e o padrasto, que eram caseiros da casa de veraneio, foras acusados do crime e serão julgados na quinta-feira (8).

06/05/2025 às 09h14
Por: Carneiro News
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Reprodução/Redes Sociais
Reprodução/Redes Sociais

06.05 - O caso do assassinato de Júlia Luany Aymone Alves, de apenas 12 anos, vai a julgamento na próxima quinta-feira (8). A mãe, Bruna Cristiane Reinlein Aymone, de 41 anos e o padrasto da adolescente, Nilton Cesar Vieira, de 54 anos, são apontados como responsáveis pelo crime. Os dois respondem por homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. O crime brutal aconteceu há uma década e chocou a comunidade de Penha.

As investigações apontam que, em 20 de fevereiro de 2015, o homem segurou a adolescente pelos braços enquanto a mãe desferiu uma série de golpes de faca na própria filha. Depois, eles teriam pedido socorro e dito que um ladrão havia invadido a casa e matado Júlia com um tiro. O crime ocorreu em uma casa de veraneio, na praia do Poá, no bairro |Armação do Itapocoroy, em Penha, onde o casal estava trabalhando como caseiro, conforme o inquérito policial.

Marido e mulher apresentaram versões diferentes para a morte da adolescente e, um mês após o crime, a Polícia Civil chegou a pedir a prisão da dupla, mas foi negada pela Justiça. Eles nunca foram para a cadeia pelo assassinato e deixaram a cidade após o crime. Na época, o laudo da Polícia Científica apontou que a menina também foi violentada sexualmente. Porém, não se sabe quem teria feito isso com Júlia.

O Ministério Público de Santa Catarina denunciou o casal em junho de 2016, mas a dupla só se tornou ré em setembro de 2022. O júri popular chegou a ser marcado em julho de 2024, mas acabou sendo transferido. A demora para levar o caso ao tribunal teria ocorrido pela dificuldade de encontrar a mãe e a madrasta da adolescente, bem como algumas testemunhas.

Violência sexual

O laudo definitivo do Instituto Geral de Perícias (IGP) que confirma que a menina Júlia Luany Aymone Alves, 12 anos, foi vítima de violência sexual. Ela foi molestada sexualmente, porém não havia nenhum líquido diverso ao corpo dela na genitália. Ela pode ter sido violentada dois ou três dias antes do crime.

Relembre o caso

A menina Júlia foi encontrada morta dentro de uma casa de veraneio. A primeira informação recebida pelos investigadores era de que a menina teria sido vítima de um tiro, disparado por um estranho que estaria tentando assaltar a casa e que foi flagrado pela garota. O padrasto, que indicou o local aos policiais, estava com um facão na mão e afirmava que a menina havia sido atacada.

No imóvel os policiais encontraram a garota na sala e perceberam que o ferimento foi feito com um objeto cortante, e não uma arma. Ainda segundo a Polícia Militar, a mãe da menina, que estava junto do corpo, também segurava uma faca e alegou que estava tentando se proteger do estranho.

Mãe matou a filha de 12 anos por ciúmes do marido

Investigações apontaram que a criança foi brutalmente esfaqueada e vinha sendo violentada pelo padrasto. De acordo com a investigação policial e a denúncia do MP, Bruna matou a filha esfaqueada porque estava com ciúmes do marido, padrasto da criança. Ela descobriu que o marido violentava a menina e ainda culpou a criança.

Com base nos depoimentos a menina não podia sair de casa, não tinha amigos. A mãe e a irmã relataram que o padrasto tinha ciúmes da Júlia.

Mãe deu facadas

A perícia também concluiu que foi a mãe quem deu os golpes na filha. As facas apreendidas continham sangue da vítima e em uma delas tinha as digitais da mãe. Na época havia suspeitas de que a mãe da menina sofria de bipolaridade esquizofrênica, pois em nenhum momento chorou pela morte de Júlia.

A polícia chegou a pedir a prisão preventiva do casal na época, mas a juíza negou a prisão por entender que eles têm endereço fixo e estavam contribuindo com as investigações. O casal saiu de Penha e foi morarem Jaguaruna, no Sul do Estado.

 

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